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Francisco Avelino de Sousa Amado partiu para França, em 1917, como alferes veterinário. Promovido a Tenente, ali permaneceu até 24 de Julho de 1919. O seu sobrinho-bisneto resgata agora a sua memória, nesta história que nos trás a presença de Francisco no teatro de guerra europeu durante a Primeira Guerra Mundial.
Raul de Carvalho foi enviado para França como parte da equipa médica que apoiaria os soldados do Corpo Expedicionário Português. Vacinou e cuidou e soube também o que eram os perigos da guerra, tendo estado em Calais durante os bombardeamentos que ali foram feitos, em plena luz do dia. Das suas vivências produziu um diário, que nos conta como viveu a sua experiência de guerra.
Francisco Villa-Lobos partiu para França em Agosto de 1917, com 18 anos, integrado na 3ª Companhia do Batalhão de Infantaria nº 2. Estava em La Lys, aquando do ataque do Exército alemão a 9 de Abril de 1918. Regressou a Portugal após a assinatura do Armistício, em Novembro desse ano, para constatar que todos os seus pertences tinham sido vendidos. Durante alguns dias, a farda militar foi o seu único bem pessoal. Morreu em 1933 vítima dos problemas resultantes da inalacção de gás mostarda nos campos de batalha.
José Ribeiro Barbosa esteve, como muitos outros combatentes, na Frente Ocidental, como membro do Corpo Expedicionário Português, naqueles distantes anos de 1917 e 1918. Retornou ao seu país algum tempo depois, onde foi louvado pelo seu papel valoroso durante a Batalha do Lys. Com ela se realça, como bem refere Dino Ramalhete, o papel da 2ª Companhia do Grupo de Ciclistas do C.E.P. Mais anónimos arrancados assim à ausência de memória que o Tempo lhes votou, passados quase 100 anos daquele fatídico dia. 
Mais do que uma memória, esta é a história de um pequeno livro, pertencente a Cristina de Araújo e consultado por Teresa Alves, que as uniu e, de certa forma, lhes mudou a vida. A sua riqueza ainda se encontra por revelar mas a memória que o mesmo encerra ultrapassa 100 anos e transporta-nos para a Moçambique dos tempos da Grande Guerra.
Joaquim Alves Correia de Araújo, tio-avô de Teresa Araújo, partiu para África, mobilizado, para tomar parte do conflito em Moçambique, onde exerceu a sua profissão de médico. Esta é a história que a sua sobrinha – neta conseguiu resgatar. Mais do que fotografias, são memórias. É o seu percurso, parte de uma vida que Teresa Araújo resgatou, descobriu, construiu… E que agora partilha connosco, dando-nos a conhecer um pouco mais sobre o que era ser médico em África durante a Primeira Guerra Mundial. 
Uma mãe inquieta, com dois filhos na Grande Guerra, promete a S. Bento um sino, que tocaria pelos que se perderam no conflito e pelos que regressaram dele sãos e salvos. Com o seu sofrimento entregue nas mãos do santo, vê os filhos regressarem, tendo assim que cumprir a sua promessa. Não sem algumas atribulações que, apesar de tudo, são responsáveis pelo sino que ainda hoje toca na Casa da Forja. 
Nascido em Covelos do Gerês, Manuel Lopes Pereira esteve em África e em França, participando activamente em duas frentes da Primeira Guerra Mundial. Seu neto, Manuel Miranda, recolhe agora a informação deste seu familiar, parte dos valorosos membros do Regimento de Infantaria 19 de Chaves que, depois da guerra, teve uma vida difícil de agricultor… Mas que nunca deixou de ter orgulho de ter servido o seu país na Grande Guerra.
Capturado pelos alemães na batalha de La Lys, a 9 de Abril de 1918, o 1º cabo António Pereira dos Santos passou por quatro campos de prisioneiros. Graças a um professor prussiano, que o requisitou para fazer alguns trabalhos de carpintaria em sua casa, durante três meses conseguiu escapar às amarguras do cativeiro.