Francisco Avelino de Sousa Amado nasceu em Cascais, a 18 de Outubro de 1883, filho de Francisco de Sousa Amado e de Margarida Gaspar de Sousa Amado. Inicia o seu serviço militar como Alferes Veterinário, incorporado no Batalhão de Sapadores de Caminho-de-ferro quando esta Unidade se encontrava aquartelada na Cidadela de Cascais. Com a Primeira Grande Guerra e a criação do C.E.P., é colocado no Regimento de Cavalaria 2, embarcando para França a 26 de Julho de 1917.
É já em França que é promovido a Tenente Miliciano Veterinário em Ordem de Serviço de 16 de Outubro de 1917, e posteriormente a Capitão Miliciano Veterinário em Ordem de Serviço de 15 de Janeiro de 1918. Da sua comissão com o C.E.P. chegaram aos nossos dias apenas 6 fotografias, na posse dos netos da sua irmã Carolina. Casado, mas sem filhos, presume-se que um eventual espólio se tenha disperso entre sobrinhos ou outros familiares. Uma dessas fotografias, impressa numa Carte Postale, é dirigida à sua mãe por ocasião do Natal de 1917. Podemos ver Francisco Amado de capote, na neve, e no verso lê-se:
“Minha querida mãe, como não posso ir pessoalmente dar-lhe as bõas festas envio-lhe este que lh’as dará por mim. Seu filho que lhe pede a benção. Chico. 21-12-1917. Em França.”
Regressou a Portugal a 24 de Julho de 1919.
Se não conhecemos as rotinas do quotidiano deste oficial veterinário quando da sua permanência nas linhas Portuguesas, sabemos no entanto que foi um personagem algo popular na sua Cascais natal; como presidente da Assembleia Geral do Grupo Dramático e Sportivo de Cascais, a sua passagem pela Flandres foi por mais de uma vez notícia no periódico local «A Nossa Terra», propriedade do G.D.S.C., onde se comunicava que o “querido amigo e presado presidente se encontra bem”, e mais tarde que era “regressado dos campos de batalha de França”, e que “na própria noite da sua chegada foi-lhe oferecida uma festa pelos seus consócios nos salões do G.D.S.C.”. Esteve também ligado aos quadros da Santa Casa da Misericórdia, e da Sociedade de Propaganda de Cascais, sendo mencionado na monografia «Cascais Menino», uma história da vila e dos seus habitantes mais notáveis e pitorescos.
Posteriormente foi também presidente da delegação de Cascais da Liga dos Combatentes, e é através do seu Processo na Liga que sabemos que teve Louvores em Ordem de Serviço, e recebeu duas condecorações: a Medalha da Victória e a da Campanha. Francisco Amado passou à reserva como Major Miliciano, e faleceu a 20 de Abril de 1961, vítima de cancro.
É já em França que é promovido a Tenente Miliciano Veterinário em Ordem de Serviço de 16 de Outubro de 1917, e posteriormente a Capitão Miliciano Veterinário em Ordem de Serviço de 15 de Janeiro de 1918. Da sua comissão com o C.E.P. chegaram aos nossos dias apenas 6 fotografias, na posse dos netos da sua irmã Carolina. Casado, mas sem filhos, presume-se que um eventual espólio se tenha disperso entre sobrinhos ou outros familiares. Uma dessas fotografias, impressa numa Carte Postale, é dirigida à sua mãe por ocasião do Natal de 1917. Podemos ver Francisco Amado de capote, na neve, e no verso lê-se:
“Minha querida mãe, como não posso ir pessoalmente dar-lhe as bõas festas envio-lhe este que lh’as dará por mim. Seu filho que lhe pede a benção. Chico. 21-12-1917. Em França.”
Regressou a Portugal a 24 de Julho de 1919.
Se não conhecemos as rotinas do quotidiano deste oficial veterinário quando da sua permanência nas linhas Portuguesas, sabemos no entanto que foi um personagem algo popular na sua Cascais natal; como presidente da Assembleia Geral do Grupo Dramático e Sportivo de Cascais, a sua passagem pela Flandres foi por mais de uma vez notícia no periódico local «A Nossa Terra», propriedade do G.D.S.C., onde se comunicava que o “querido amigo e presado presidente se encontra bem”, e mais tarde que era “regressado dos campos de batalha de França”, e que “na própria noite da sua chegada foi-lhe oferecida uma festa pelos seus consócios nos salões do G.D.S.C.”. Esteve também ligado aos quadros da Santa Casa da Misericórdia, e da Sociedade de Propaganda de Cascais, sendo mencionado na monografia «Cascais Menino», uma história da vila e dos seus habitantes mais notáveis e pitorescos.
Posteriormente foi também presidente da delegação de Cascais da Liga dos Combatentes, e é através do seu Processo na Liga que sabemos que teve Louvores em Ordem de Serviço, e recebeu duas condecorações: a Medalha da Victória e a da Campanha. Francisco Amado passou à reserva como Major Miliciano, e faleceu a 20 de Abril de 1961, vítima de cancro.
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