S.R.
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR
Comunicado de Imprensa
Foi localizado o destroço do caça-minas Roberto Ivens, afundado durante a Primeira Guerra Mundial na barra do rio Tejo. A descoberta inscreve-se na preparação do programa de atividades destinado a assinalar o centenário da entrada de Portugal na Grande Guerra.
No próximo dia 9 de Março cumprem-se 100 anos desde que a Alemanha declarou guerra a Portugal. Ainda que o envolvimento direto de Portugal tenha sido iniciado em 1914 através do envio de tropas para Angola e Moçambique, num contexto de profundo impacto económico e social, a entrada de Portugal na Grande Guerra data de Março de 1916 aquando da declaração de guerra alemã ao nosso País na sequência do aprisionamento de navios alemães e austríacos surtos nos portos nacionais determinado pelo Governo português.
O caça-minas Roberto Ivens foi o primeiro navio da Armada Portuguesa a perder-se durante a Grande Guerra. No dia 26 de Julho de 1917, quando procedia à faina de rocega de minas na barra do rio Tejo, colidiu com uma mina aí colocada por um submarino alemão. Com a força da explosão, o navio ficou imediatamente partido em dois e afundou-se em poucos minutos. Arrastou consigo 15 elementos da tripulação, entre eles o seu comandante, o Primeiro-Tenente Raul Cascais.
O destroço do caça-minas Roberto Ivens foi agora localizado, situando-se numa posição distinta daquela onde a documentação oficial o apontava como perdido. A localização permite aprofundar o conhecimento sobre a presença e o papel da Marinha durante o período conturbado da Grande Guerra e, simultaneamente, lança um novo olhar sobre a real dimensão da ameaça submarina alemã em águas territoriais portuguesas.
A confirmação da descoberta do destroço ocorreu como resultado de uma atividade promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e o Ministério da Defesa no quadro da preparação do programa destinado a assinalar o centenário da entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial.
A iniciativa surge na sequência da investigação realizada pelo Instituto de História Contemporânea em 2014, protagonizada por Paulo Costa, com o concurso da Comissão Cultural da Marinha e o apoio do Instituto Hidrográfico da Marinha Portuguesa.
Foram assim empenhados meios de prospeção geofísica que em articulação com pesquisas efetuadas em vários arquivos nacionais e estrangeiros permitiram estabelecer a correlação entre o navio e um destroço existente.
A identificação do destroço do caça-minas Roberto Ivens dá-se no preciso momento em que se assinala o centenário da entrada de Portugal na Grande Guerra e a sua divulgação assinalará a efeméride.
Lisboa, 23 de fevereiro de 2016
Gabinete de Imprensa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
No próximo dia 9 de Março cumprem-se 100 anos desde que a Alemanha declarou guerra a Portugal. Ainda que o envolvimento direto de Portugal tenha sido iniciado em 1914 através do envio de tropas para Angola e Moçambique, num contexto de profundo impacto económico e social, a entrada de Portugal na Grande Guerra data de Março de 1916 aquando da declaração de guerra alemã ao nosso País na sequência do aprisionamento de navios alemães e austríacos surtos nos portos nacionais determinado pelo Governo português.
O caça-minas Roberto Ivens foi o primeiro navio da Armada Portuguesa a perder-se durante a Grande Guerra. No dia 26 de Julho de 1917, quando procedia à faina de rocega de minas na barra do rio Tejo, colidiu com uma mina aí colocada por um submarino alemão. Com a força da explosão, o navio ficou imediatamente partido em dois e afundou-se em poucos minutos. Arrastou consigo 15 elementos da tripulação, entre eles o seu comandante, o Primeiro-Tenente Raul Cascais.
O destroço do caça-minas Roberto Ivens foi agora localizado, situando-se numa posição distinta daquela onde a documentação oficial o apontava como perdido. A localização permite aprofundar o conhecimento sobre a presença e o papel da Marinha durante o período conturbado da Grande Guerra e, simultaneamente, lança um novo olhar sobre a real dimensão da ameaça submarina alemã em águas territoriais portuguesas.
A confirmação da descoberta do destroço ocorreu como resultado de uma atividade promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e o Ministério da Defesa no quadro da preparação do programa destinado a assinalar o centenário da entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial.
A iniciativa surge na sequência da investigação realizada pelo Instituto de História Contemporânea em 2014, protagonizada por Paulo Costa, com o concurso da Comissão Cultural da Marinha e o apoio do Instituto Hidrográfico da Marinha Portuguesa.
Foram assim empenhados meios de prospeção geofísica que em articulação com pesquisas efetuadas em vários arquivos nacionais e estrangeiros permitiram estabelecer a correlação entre o navio e um destroço existente.
A identificação do destroço do caça-minas Roberto Ivens dá-se no preciso momento em que se assinala o centenário da entrada de Portugal na Grande Guerra e a sua divulgação assinalará a efeméride.
Lisboa, 23 de fevereiro de 2016
Gabinete de Imprensa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
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