Por ocasião do 9 de Abril de 1921, quando se preparavam as cerimónias a realizar no Mosteiro da Batalha, chegou à cidade de Lisboa o Soldado Desconhecido de África, um dos dois militares inumados e trasladados para Portugal.
O seu trajecto começou nos campos de batalha da África Oriental. Depois da autorização para que a inumação fosse efectuada, sai de Moçambique uma urna, contendo os restos mortais de um dos seus soldados anónimos, que viajaria a bordo do navio de transporte inglês Briton. A 30 de Março de 1921, o ataúde desembarcaria na Ilha da Madeira. Chegou ao cais da Pontinha ao final da tarde, sendo transportado para o Posto de Desinfecção Marítima e, na manhã seguinte, com grande cortejo, conduzido aos Paços do Concelho. Lá terá permanecido em câmara ardente até ao dia 3 de Abril, visitado por altos dignitários nos paços concelhios. Autoridades civis e militares, corpo consular, escolas e agremiações, entre outros, prestaram assim as suas últimas homenagens ao soldado que representaria todos os que perderam a vida defendendo a África Portuguesa dos Alemães. Depois, a urna deixaria a Madeira, rumo a Portugal continental, sendo para tal embarcada no cruzador República.
O Soldado Desconhecido proveniente da África portuguesa chegaria a Lisboa em 6 de Abril de 1921. Quando desembarcaram os seus restos mortais, foi transportado primeiramente para o Arsenal da Marinha, mais especificamente para a Casa da Balança, onde permaneceu durante toda a noite. A 7 de Abril de 1921 reunir-se-ia ao seu outro camarada de armas, falecido no palco de guerra europeu, sendo ambos transportados para o Palácio do Congresso, onde as suas urnas ficaram em câmara ardente até ao dia 9 de Abril, quando se deu início ao cortejo que os transportaria para a sua última e definitiva morada.
O seu trajecto começou nos campos de batalha da África Oriental. Depois da autorização para que a inumação fosse efectuada, sai de Moçambique uma urna, contendo os restos mortais de um dos seus soldados anónimos, que viajaria a bordo do navio de transporte inglês Briton. A 30 de Março de 1921, o ataúde desembarcaria na Ilha da Madeira. Chegou ao cais da Pontinha ao final da tarde, sendo transportado para o Posto de Desinfecção Marítima e, na manhã seguinte, com grande cortejo, conduzido aos Paços do Concelho. Lá terá permanecido em câmara ardente até ao dia 3 de Abril, visitado por altos dignitários nos paços concelhios. Autoridades civis e militares, corpo consular, escolas e agremiações, entre outros, prestaram assim as suas últimas homenagens ao soldado que representaria todos os que perderam a vida defendendo a África Portuguesa dos Alemães. Depois, a urna deixaria a Madeira, rumo a Portugal continental, sendo para tal embarcada no cruzador República.
O Soldado Desconhecido proveniente da África portuguesa chegaria a Lisboa em 6 de Abril de 1921. Quando desembarcaram os seus restos mortais, foi transportado primeiramente para o Arsenal da Marinha, mais especificamente para a Casa da Balança, onde permaneceu durante toda a noite. A 7 de Abril de 1921 reunir-se-ia ao seu outro camarada de armas, falecido no palco de guerra europeu, sendo ambos transportados para o Palácio do Congresso, onde as suas urnas ficaram em câmara ardente até ao dia 9 de Abril, quando se deu início ao cortejo que os transportaria para a sua última e definitiva morada.
Margarida Portela (IHC)
Cite como: Margarida Portela, "O Soldado Desconhecido de África", A Guerra de 1914 - 1918, www.portugal1914.org
Cite como: Margarida Portela, "O Soldado Desconhecido de África", A Guerra de 1914 - 1918, www.portugal1914.org
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