A Assembleia da República vai ser o palco, entre 17 e 19 de Outubro, de uma iniciativa que visa identificar e registar memórias, conhecer documentos, imagens, objectos ou testemunhos da presença portuguesa na Primeira Guerra Mundial.
Cartas, fotografias, diários, poemas, objectos, registos sonoros ?
Queremos preservar esse material e partilhá-lo na internet para que toda a gente possa conhecer melhor o que a Grande Guerra significou para as famílias portuguesas
Traga as suas recordações e memórias aos Dias da Memória, na Assembleia da República, dias 17 a 19 de Outubro de 2014.
Queremos conhecer as suas histórias, fotografar ou digitalizar as suas fotografias, objectos, documentos.
Faça História partilhando a sua
Para mais informações contacte Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Ou consulte http://www.parlamento.pt e www.portugal1914.org
Memórias da Grande Guerra em Portugal
Em 2014 assinala-se o 100º aniversário do início da Primeira Guerra Mundial.
Mas qual o significado deste acontecimento para as pessoas em Portugal ?
Que significou a guerra para os soldados que partiram para a linha da frente, as suas famílias e todos os que ficaram em Portugal ?
Tal como outros países, Portugal foi profundamente afectado pela Primeira Guerra.
Inicialmente neutral, formalmente beligerante a partir de 1916, Portugal participou na Grande Guerra, tendo mobilizado mais de 100 000 homens. Entre estes, cerca de 8 000 perderam a vida nas trincheiras da Flandres ou nos campos de batalha de África, em Angola e Moçambique.
A Grande Guerra teve um impacto profundo no campo económico e social, fazendo-se sentir no quotidiano dos portugueses; influenciou todos os aspectos da vida do País, incluindo o campo cultural e artístico. Os seus efeitos políticos foram determinantes. A Guerra eclodiu pouco depois da transição de regime político que colocou Portugal ao lado da França e da Suíça como únicas repúblicas no quadro europeu, acabando por condicionar o seu percurso.
Independentemente disso, o embate da Guerra foi penetrante e brutal, perene na história e na memória do País, contido na história colectiva e dos que a viveram directa ou indirectamente. Importa recordá-los.
Como participar ?
Durante três dias, 17 a 19 de Outubro, o Parlamento vai abrir as portas para fazer o registo - em vídeo, áudio ou imagem - do testemunho de familiares ou de objectos relacionados com a Primeira Guerra.
Para participar nos Dias da Memória basta deslocar-se à Assembleia da República para contar as suas memórias e mostrar as suas recordações.
Será recebido por especialistas disponíveis para digitalizar ou fotografar os seus materiais e para registar a informação e disponibilizá-la através da internet através do projecto Memórias da I Guerra Mundial 1914-1918 (https://www.facebook.com/memoriasdaguerra e www.portugal1914.org).
Há quem leve fotografias, postais, cartas, medalhas, testemunhos gravados de combatentes, uma granada espoletada, um kit de sobrevivência, uma farda – qualquer recordação é válida.
A História é feita de pessoas, compreendendo as suas dimensões individuais e colectivas. A identificação e a divulgação de recordações, relatos, memórias, fotografias, documentos ou objectos, e das histórias que lhes estão associadas, é essencial para o aprofundamento do estudo da I Guerra em geral e, em particular, para analisar e compreender a importância desse conflito no nosso País.
A iniciativa já foi concretizada em diversos países sob a designação de Collection Days e está associada ao projecto internacional de digitalização e disponibilização de conteúdos financiado pela União Europeia, Europeana 1914-1918, para o qual a FCSH-IHC já contribui contando com a colaboração de diversas instituições (Arquivos Histórico Diplomático e Militar, Biblioteca Nacional, Câmaras Municipais de Lisboa e de Cascais, Guarda Nacional Republicana, entre outras). A par da disponibilização dessas memórias através do projecto Memórias da I Guerra Mundial ( ) contribuirá para o projecto europeu Europeana 1914-1918. A Europeana 1914-1918 (http://www.europeana1914-1918.eu/en).
Europeana é a biblioteca, o arquivo e o museu digital europeus. Em 2011 a Europeana lançou o projecto de história familiar 1914-1918 para recolher memórias e histórias familiares das frentes interna e de combate. Desde então, realizaram-se actividades de recolha de histórias e memórias em vários países da Europa e já se registaram mais de 45 000 imagens digitais. Entre elas, incluem-se diários inéditos, mapas desenhados à mão, retratos, desenhos e fotografias recordando a vida sob fogo ou na frente interna. O projecto, envolvendo a participação de mais de 10 países europeus, constitui um arquivo pan-europeu virtual da Primeira Guerra Mundial.
Cartas, fotografias, diários, poemas, objectos, registos sonoros ?
Queremos preservar esse material e partilhá-lo na internet para que toda a gente possa conhecer melhor o que a Grande Guerra significou para as famílias portuguesas
Traga as suas recordações e memórias aos Dias da Memória, na Assembleia da República, dias 17 a 19 de Outubro de 2014.
Queremos conhecer as suas histórias, fotografar ou digitalizar as suas fotografias, objectos, documentos.
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Ou consulte http://www.parlamento.pt e www.portugal1914.org
Memórias da Grande Guerra em Portugal
Em 2014 assinala-se o 100º aniversário do início da Primeira Guerra Mundial.
Mas qual o significado deste acontecimento para as pessoas em Portugal ?
Que significou a guerra para os soldados que partiram para a linha da frente, as suas famílias e todos os que ficaram em Portugal ?
Tal como outros países, Portugal foi profundamente afectado pela Primeira Guerra.
Inicialmente neutral, formalmente beligerante a partir de 1916, Portugal participou na Grande Guerra, tendo mobilizado mais de 100 000 homens. Entre estes, cerca de 8 000 perderam a vida nas trincheiras da Flandres ou nos campos de batalha de África, em Angola e Moçambique.
A Grande Guerra teve um impacto profundo no campo económico e social, fazendo-se sentir no quotidiano dos portugueses; influenciou todos os aspectos da vida do País, incluindo o campo cultural e artístico. Os seus efeitos políticos foram determinantes. A Guerra eclodiu pouco depois da transição de regime político que colocou Portugal ao lado da França e da Suíça como únicas repúblicas no quadro europeu, acabando por condicionar o seu percurso.
Independentemente disso, o embate da Guerra foi penetrante e brutal, perene na história e na memória do País, contido na história colectiva e dos que a viveram directa ou indirectamente. Importa recordá-los.
Como participar ?
Durante três dias, 17 a 19 de Outubro, o Parlamento vai abrir as portas para fazer o registo - em vídeo, áudio ou imagem - do testemunho de familiares ou de objectos relacionados com a Primeira Guerra.
Para participar nos Dias da Memória basta deslocar-se à Assembleia da República para contar as suas memórias e mostrar as suas recordações.
Será recebido por especialistas disponíveis para digitalizar ou fotografar os seus materiais e para registar a informação e disponibilizá-la através da internet através do projecto Memórias da I Guerra Mundial 1914-1918 (https://www.facebook.com/memoriasdaguerra e www.portugal1914.org).
Há quem leve fotografias, postais, cartas, medalhas, testemunhos gravados de combatentes, uma granada espoletada, um kit de sobrevivência, uma farda – qualquer recordação é válida.
A História é feita de pessoas, compreendendo as suas dimensões individuais e colectivas. A identificação e a divulgação de recordações, relatos, memórias, fotografias, documentos ou objectos, e das histórias que lhes estão associadas, é essencial para o aprofundamento do estudo da I Guerra em geral e, em particular, para analisar e compreender a importância desse conflito no nosso País.
A iniciativa já foi concretizada em diversos países sob a designação de Collection Days e está associada ao projecto internacional de digitalização e disponibilização de conteúdos financiado pela União Europeia, Europeana 1914-1918, para o qual a FCSH-IHC já contribui contando com a colaboração de diversas instituições (Arquivos Histórico Diplomático e Militar, Biblioteca Nacional, Câmaras Municipais de Lisboa e de Cascais, Guarda Nacional Republicana, entre outras). A par da disponibilização dessas memórias através do projecto Memórias da I Guerra Mundial ( ) contribuirá para o projecto europeu Europeana 1914-1918. A Europeana 1914-1918 (http://www.europeana1914-1918.eu/en).
Europeana é a biblioteca, o arquivo e o museu digital europeus. Em 2011 a Europeana lançou o projecto de história familiar 1914-1918 para recolher memórias e histórias familiares das frentes interna e de combate. Desde então, realizaram-se actividades de recolha de histórias e memórias em vários países da Europa e já se registaram mais de 45 000 imagens digitais. Entre elas, incluem-se diários inéditos, mapas desenhados à mão, retratos, desenhos e fotografias recordando a vida sob fogo ou na frente interna. O projecto, envolvendo a participação de mais de 10 países europeus, constitui um arquivo pan-europeu virtual da Primeira Guerra Mundial.
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