Deodato Martins fez-nos chegar a história que escreveu sobre a vida do seu avô, Américo Teixeira Martins, que esteve em África e em França aquando da Primeira Guerra Mundial, e onde serviu o seu país, de forma louvável. Ferido em finais de 1917, regressaria a Portugal depois da batalha de La Lys, e retomaria a sua vida, apesar dos problemas de saúde e das lembranças. Tornar-se-ia um industrial proeminente e de sucesso, sendo responsável pela criação da Metalúrgica Longra. Orgulhosa do seu papel, da sua vida e das suas memórias, a família recorda agora a sua presença nos dois teatros de operações, recordando a ida de Américo Teixeira Martins à Grande Guerra. 

Quadras e memórias vagas, que chegaram a Sofia Alexandra Pinheiro de Almeida, através de sua mãe, foram das poucas lembranças que restaram dos irmãos Custódio e Eduardo e das suas vidas, durante e depois da Grande Guerra. Descontente com o pouco que sabia, Sofia empreendeu uma viagem de procura de conhecimento que a levaria a vasculhar arquivos e consultar livros de recenseamento, com um único objectivo: o do autoconhecimento, por forma a saber mais destes seus familiares e compreender a história familiar, que sempre lhe pareceu demasiado vaga e desprovida de pormenores.

Decorria o ano de 1918, e concorrendo para a Presidência da República, Sidónio Pais abandona o local onde exerceu o seu direito de voto, em Belém.

Ruinas da frente portuguesa

Aspecto de um edifício em ruinas na zona da frente portuguesa.

Homens, mulheres e crianças que trabalhavam em 1918 na fábrica de munições de Arroios em fotografia de grupo. À direita um exemplo das munições que fabricavam.