António Manuel Pereira Ribeiro, nasceu na freguesia de Friande, concelho da Póvoa de Lanhoso, no dia 16 de Fevereiro de 1879. Era filho de Duarte Dias Pereira Ribeiro e de Deolinda Rosa da Silva Pereira Ribeiro.
Ainda criança, mudou-se para Viana do Castelo, de onde seu pai era natural e, onde a família passou a residir na rua de S. Sebastião (atual rua Manuel Espregueira) com entrada pala rua de santa Clara. O progenitor era proprietário da farmácia Aurea no rés-do-chão da residência.
António Manuel era o mais velho de cinco irmãos: o segundo, Luiz Gonzaga, morreu em 9 de Abril na batalha de La Lys; Joaquim da Apresentação, o terceiro filho do casal, era farmacêutico como o pai, e Maria da Conceição e Maria das Dores faleceram solteiras no inicio da década de 60, depois de viveram toda a sua existência na casa de família.
Após as primeiras letras, António Manuel frequentou o antigo colégio de São Fiel e terminou o curso de Teologia na Universidade de Coimbra em 1901. Ordenou-se presbítero no mês de Outubro desse ano.
Em 1 de Fevereiro de 1904 foi nomeado professor e vice-reitor do seminário de Bragança. Foi, posteriormente, professor do Liceu de Viana do Castelo e vice-reitor do seminário de Braga. Apresentado num canonicato da Sé do Funchal, tomou posse do cargo em Junho de 1905. Nesta cidade exerceu como professor no seminário diocesano, e foi redactor no antigo periódico O Jornal.
Com o falecimento do bispo da Diocese, D. Manuel Agostinho Barreto, a 16 de Junho de 1914, foi o cónego António Manuel Pereira Ribeiro eleito pelo cabido vigário capitular, cargo que exerceu até à sua elevação ao episcopado.
Nomeado pela Santa Sé prelado desta diocese no dia 2 de Outubro de 1914, recebeu a sagração na cidade de Viana do Castelo, em 7 de Fevereiro de 1915 na Igreja de S. Domingos.1
Regressou ao Funchal, onde chegou a 7 de Março do mesmo ano, tomando posse do lugar e entrando solenemente na Sé no dia 14. Foi o 28º bispo da diocese.
Privou e presidiu às cerimónias fúnebres do último imperador Austro-húngaro em 4 de Abril de 1922, entretanto exilado no Funchal.
O seu episcopado, de quarenta e dois anos, foi o mais logo dos quatro séculos de história da diocese do Funchal.
Foi agraciado com a Grã Cruz da Ordem de Cristo em 1940. Pela Santa Sé foi em 1940 distinguido com o Grau de cavaleiro da grã-cruz de Honra da Ordem Imperial Constantina Militar de S. Jorge.
Viria a falecer a 22 de Março de 1957.
Está sepultado na igreja de N.ª Senhora da Conceição no Funchal.
Ainda criança, mudou-se para Viana do Castelo, de onde seu pai era natural e, onde a família passou a residir na rua de S. Sebastião (atual rua Manuel Espregueira) com entrada pala rua de santa Clara. O progenitor era proprietário da farmácia Aurea no rés-do-chão da residência.
António Manuel era o mais velho de cinco irmãos: o segundo, Luiz Gonzaga, morreu em 9 de Abril na batalha de La Lys; Joaquim da Apresentação, o terceiro filho do casal, era farmacêutico como o pai, e Maria da Conceição e Maria das Dores faleceram solteiras no inicio da década de 60, depois de viveram toda a sua existência na casa de família.
Após as primeiras letras, António Manuel frequentou o antigo colégio de São Fiel e terminou o curso de Teologia na Universidade de Coimbra em 1901. Ordenou-se presbítero no mês de Outubro desse ano.
Em 1 de Fevereiro de 1904 foi nomeado professor e vice-reitor do seminário de Bragança. Foi, posteriormente, professor do Liceu de Viana do Castelo e vice-reitor do seminário de Braga. Apresentado num canonicato da Sé do Funchal, tomou posse do cargo em Junho de 1905. Nesta cidade exerceu como professor no seminário diocesano, e foi redactor no antigo periódico O Jornal.
Com o falecimento do bispo da Diocese, D. Manuel Agostinho Barreto, a 16 de Junho de 1914, foi o cónego António Manuel Pereira Ribeiro eleito pelo cabido vigário capitular, cargo que exerceu até à sua elevação ao episcopado.
Nomeado pela Santa Sé prelado desta diocese no dia 2 de Outubro de 1914, recebeu a sagração na cidade de Viana do Castelo, em 7 de Fevereiro de 1915 na Igreja de S. Domingos.1
Regressou ao Funchal, onde chegou a 7 de Março do mesmo ano, tomando posse do lugar e entrando solenemente na Sé no dia 14. Foi o 28º bispo da diocese.
Privou e presidiu às cerimónias fúnebres do último imperador Austro-húngaro em 4 de Abril de 1922, entretanto exilado no Funchal.
O seu episcopado, de quarenta e dois anos, foi o mais logo dos quatro séculos de história da diocese do Funchal.
Foi agraciado com a Grã Cruz da Ordem de Cristo em 1940. Pela Santa Sé foi em 1940 distinguido com o Grau de cavaleiro da grã-cruz de Honra da Ordem Imperial Constantina Militar de S. Jorge.
Viria a falecer a 22 de Março de 1957.
Está sepultado na igreja de N.ª Senhora da Conceição no Funchal.
Carlos Ribeiro, Novembro de 2014
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