António Luís Borrego era natural de Santa Comba, actualmente Santa Comba no concelho de Vila Nova de Foz Côa (Guarda). Filho de Manuel Joaquim Borrego e Maria José Fernandes, António nasceu em 29 de Novembro de 1894. Jovem, ainda solteiro, foi alistado a 29 de Julho de 1915 na qualidade de recrutado, e deveria servir o exército da sua pátria até aos 45 anos de idade. Como parte do contingente de 1915 enviado pela Guarda, em 14 de Janeiro de 1916 seria colocado no Regimento de Infantaria nº 9 de Lamego. Assim se iniciava a sua carreira militar.
A 29 de Abril de 1916 estava pronto da instrucção de recruta. Colocado provavelmente ao serviço numa unidade militar, seria passado para a 3ª Companhia do Regimento de Infantaria 9 a 19 de Dezembro de 1916. O objectivo era simples: fazer de António um dos homens enviados com o C.E.P. para França. Foi lhe atribuido o número 374, e com ele embarcaria com a sua companhia para a frente ocidental em 22 de Março de 1917.
Como refere a sua ficha, tomou parte na batalha de 9 de Abril na zona do Lys e sobreviveu. Em Setembro seria transferido para uma unidade denominada Batalhão 11, onde lhe mudaram o número, passando a ser o soldado 264. A sua vida continuaria difícil mesmo depois do Armistício. Em 23 de Dezembro de 1918 seria punido pelo comandante da formação referida com 5 dias de detenção por não comparecer no posto de socorros, mesmo tendo sido avisado para tal pelo médico. De que problema padeceria, não se sabe mas desobedecer tem sempre os seus inconvenientes. Só seria repatriado para Portugal já no decorrer de 1919, a 5 de Junho daquele ano. Desembarcaria em Lisba 4 dias depois. Seria licenciado pouco tempo depois, a 11 de Setembro, regressando a casa, em Santa Comba, livre da guerra mas não das apresentações periódicas que efectuaria até 1944, quando obteve baixa de todo o serviço.
Didier Borrego sempre se sentiu intrigado com o resultado das suas pesquisas. Investigando a vida do seu avô, tão desconhecida para si e para os seus familiares, Didier confrontou-se com o desconhecimento sobre quase todos os aspectos da vida deste soldado em França. Continua à procura de saber mais. E, quem sabe, dar um rosto ao soldado, pois do avô só tem fotografias recentes, e muitos combatentes permanece assim, sem um rosto numa farda ou numa fotografia-postal enviada do Front. Contudo, quem sabe o que o futuro lhe reserva, entre a míriade de fotografias em jornais e em colecções particulares que existem por este nosso Portugal.
A 29 de Abril de 1916 estava pronto da instrucção de recruta. Colocado provavelmente ao serviço numa unidade militar, seria passado para a 3ª Companhia do Regimento de Infantaria 9 a 19 de Dezembro de 1916. O objectivo era simples: fazer de António um dos homens enviados com o C.E.P. para França. Foi lhe atribuido o número 374, e com ele embarcaria com a sua companhia para a frente ocidental em 22 de Março de 1917.
Como refere a sua ficha, tomou parte na batalha de 9 de Abril na zona do Lys e sobreviveu. Em Setembro seria transferido para uma unidade denominada Batalhão 11, onde lhe mudaram o número, passando a ser o soldado 264. A sua vida continuaria difícil mesmo depois do Armistício. Em 23 de Dezembro de 1918 seria punido pelo comandante da formação referida com 5 dias de detenção por não comparecer no posto de socorros, mesmo tendo sido avisado para tal pelo médico. De que problema padeceria, não se sabe mas desobedecer tem sempre os seus inconvenientes. Só seria repatriado para Portugal já no decorrer de 1919, a 5 de Junho daquele ano. Desembarcaria em Lisba 4 dias depois. Seria licenciado pouco tempo depois, a 11 de Setembro, regressando a casa, em Santa Comba, livre da guerra mas não das apresentações periódicas que efectuaria até 1944, quando obteve baixa de todo o serviço.
Didier Borrego sempre se sentiu intrigado com o resultado das suas pesquisas. Investigando a vida do seu avô, tão desconhecida para si e para os seus familiares, Didier confrontou-se com o desconhecimento sobre quase todos os aspectos da vida deste soldado em França. Continua à procura de saber mais. E, quem sabe, dar um rosto ao soldado, pois do avô só tem fotografias recentes, e muitos combatentes permanece assim, sem um rosto numa farda ou numa fotografia-postal enviada do Front. Contudo, quem sabe o que o futuro lhe reserva, entre a míriade de fotografias em jornais e em colecções particulares que existem por este nosso Portugal.
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