Antes de embarcar para França, um soldado do C.E.P. acaricia a filha pequena, ao colo da esposa, pois ambas vieram despedir-se dele ao cais de embarque.

Hermínia Falcão Valente sabia que o seu tio-avô tinha estado na Grande Guerra. Assim mesmo, os eventos de evocação do Centenário da Primeira Guerra Mundial em Portugal e os Dias da Memória deixaram-na mais alerta e mais curiosa sobre o que sucedeu com José Bernardino Falcão Ribeiro. Esta é a história deste combatente, uma história que passa por terras de França e nos recorda ainda uma bonita história de amor.

Uma enfermeira da Cruz Vermelha Portuguesa, a trabalhar no Hospital Temporário da Junqueira, efectua um curativo a um ferido de guerra, internado naquela instituição hospitalar.

Uma mãe inquieta, com dois filhos na Grande Guerra, promete a S. Bento um sino, que tocaria pelos que se perderam no conflito e pelos que regressaram dele sãos e salvos. Com o seu sofrimento entregue nas mãos do santo, vê os filhos regressarem, tendo assim que cumprir a sua promessa. Não sem algumas atribulações que, apesar de tudo, são responsáveis pelo sino que ainda hoje toca na Casa da Forja. 

O Dr. Tovar de Lemos, director do Instituto Militar de Arroios, onde se procedia à recuperação de mutiliados de guerra portugueses, dando instruções a uma enfermeira.

Homens, mulheres e crianças que trabalhavam em 1918 na fábrica de munições de Arroios em fotografia de grupo. À direita um exemplo das munições que fabricavam.