MOTA (Sobrinho), António Augusto da Costa
Autor dos monumentos aos Mortos em Seia, Chaves, Reguengos e em Timor, Mota Sobrinho foi também Membro do Partido Unionista e vogal da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Lisboa.
Escultor, nasceu na freguesia de S. Bartolomeu, em Coimbra a 6 de Fevereiro de 1877. Fez o Curso Geral de Desenho na Escola de Belas-Artes de Lisboa. Era sobrinho do escultor seu homónimo, Costa Mota (tio), tendo trabalhado com este na elaboração do Monumento a Afonso de Albuquerque (1902). Foi pensionista do legado do visconde de Valmor em Paris (1904-1906). Foi premiado no salão de Paris (1907). Em 1908 assumiu a direcção artística da Fábrica de Faianças Bordalo Pinheiro, nas Caldas da Rainha. Regressa a Lisboa (1914) e instala-se no atelier do seu tio, desenvolvendo escultura pública na capital, com destaque A guardadora de patos (Jardim da Estrela, 1917). Dos seus trabalhos destacam-se os 13 grupos escultóricos para as capelas do Bussaco (1938). Membro do Partido Unionista foi vogal da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Lisboa (1919), com o pelouro de Arquitectura. Entre os muitos monumentos que executou encontram-se os dos Mortos da Grande Guerra, nas localidades de Seia (1926), Chaves, Reguengos e em Timor. Morreu em Lisboa a 14 de Maio de 1956.
Informação Adicional
- Ano de nascimento: 1877
- Ano de morte: 1956
- Cargo: Vereador
- Área profissional: Escultor
- Título: Entre a arte e a vida política
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