Pintor e gravador, estudou pintura histórica nas escolas de Belas Artes de Lisboa e de Paris, onde chegou em 1903 como bolseiro do Legado Valmor. Nos anos seguintes foi o introdutor do impressionismo na pintura portuguesa, em inúmeros quadros realizados ao ar livre em cidades europeias e nas praias portuguesas. Em 1917 parte para a frente ocidental em França como artista oficial do Corpo Expedicionário Português, o único que o país teve, produzindo no rescaldo da grande Guerra, entre outras obras, uma série notável gravuras a água-forte e um conjunto de pintiuras monumentais para o Museu Militar de Lisboa. Em 1929 foi nomeado director do Museu Nacional de Arte Contemporânea, cargo que o ocupou até morrer. Nos anos 1930 foi o responsável pelo renascimento da técnica de pintura a fresco, que desenvolveu na sua obra derradeira, os murais decorativos do salão nobre da Assembleia da República, representando os Descobrimentos e conquistas ultramarinas.
LOPES, Adriano Sousa (1879-1944)
Pintor português, foi o único oficial-artista do Exército Português durante a Grande Guerra.
Informação Adicional
- Ano de nascimento: 1879
- Ano de morte: 1955
- Área profissional: Pintor
- Novidade: 1899/12/30 00:00:00.000
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