De seu nome Joaquim Cardoso Neto (Joaquim Neto no seu Boletim Individual, disponível no Arquivo Histórico Millitar, e parceiros IHC), o soldado nº 399 era natural da Figueira da Foz, distrito de Coimbra, sendo filho de Luiz Eduardo Neto e de Ana da Graça. Quando partiu para a guerra, Joaquim era já casado com Carolina da Conceição Neto, residindo ambos no Cercal, concelho de Sor, Coimbra.
Joaquim Neto nunca falou da guerra. Da sua presença na mesma resta-nos uma foto em que, totalmente fardado, sentado numa cadeira, nos fixa com um olhar distante, talvez o mesmo olhar que sempre vemos, naqueles que carregavam em si a saudade dos seus no distante Portugal. Pertencia aos Sapadores Mineiros, à 1ª Companhia, sendo que seu neto considera natural essa agregação pois Joaquim viria a dedicar a sua vida à Engenharia. Pouco se sabe sobre ele. Embarcou a 22 de Março de 1917, e regressou a Portugal muito tempo depois. Embarcaria no Helenus a 2 de Fevereiro de 1919 e só veria Lisboa 3 dias depois. Estava de regresso.
Resta-nos agora, como em tantos casos, um nome e uma longínqua memória da sua presença no teatro de guerra da Frente Ocidental. Um nome ao qual, neste caso, conseguimos dar um rosto, o que nem sempre sucede. Assim mesmo, não podemos deixar cair no esquecimento estes combatentes.
Joaquim Neto, avô estremoso e combatente na Grande Guerra, continua a olhar para nós, sentado na sua cadeira... E talvez o seu olhar melancólico diga muito a todos do que é a saúdade e do que é ser Português.
Joaquim Neto nunca falou da guerra. Da sua presença na mesma resta-nos uma foto em que, totalmente fardado, sentado numa cadeira, nos fixa com um olhar distante, talvez o mesmo olhar que sempre vemos, naqueles que carregavam em si a saudade dos seus no distante Portugal. Pertencia aos Sapadores Mineiros, à 1ª Companhia, sendo que seu neto considera natural essa agregação pois Joaquim viria a dedicar a sua vida à Engenharia. Pouco se sabe sobre ele. Embarcou a 22 de Março de 1917, e regressou a Portugal muito tempo depois. Embarcaria no Helenus a 2 de Fevereiro de 1919 e só veria Lisboa 3 dias depois. Estava de regresso.
Resta-nos agora, como em tantos casos, um nome e uma longínqua memória da sua presença no teatro de guerra da Frente Ocidental. Um nome ao qual, neste caso, conseguimos dar um rosto, o que nem sempre sucede. Assim mesmo, não podemos deixar cair no esquecimento estes combatentes.
Joaquim Neto, avô estremoso e combatente na Grande Guerra, continua a olhar para nós, sentado na sua cadeira... E talvez o seu olhar melancólico diga muito a todos do que é a saúdade e do que é ser Português.
Comentários