África, mais propriamente Moçambique, é o palco da história que agora trazemos, e que recorda o avô de Maria Fernanda Dias de Azeredo Bettencourt. Combatente na zona de Quionga durante a Grande Guerra, Eduardo Augusto Sousa Dias viria a falecer demasiado novo para deixar histórias aos seus filhos pequenos. Contudo, através de algumas anotações e fotografias, conseguimos agora recordar um militar de carreira, louvado pelo seu trabalho na Frente Africana. 

Alinhados e escutando a chamada para o embarque, o Regimento de Infantaria nº 29 prepara-se para embarcar em Lisboa, rumo a Moçambique.

Tropas para Moçambique

Seguindo a bordo de navios da Empresa Nacional de Navegação, tropas para reforço dos contingentes da África Oriental que, de forma organizada, se preparam para entrar nos navios e partir.

O oficial José Alves de Melo fotografava em 1916 um sentinela nativo, de vigia, na zona de Nevala, Moçambique.

Jorge Gorgulho foi militar e frequentou primeiro curso da Escola Aeronáutica Militar. Como piloto, integrou a Esquadrilha Expedicionária a Moçambique em 1917.

Grupo de artilheiros portugueses em Moçambique, junto ao seu canhão e preparando o tiro daquela peça, sob observação de outros soldados e oficiais. Ao fundo pode ser verificada a presença de indígenas em grande número.

António dos Santos Gouveia esteve em Moçambique, possuindo a família a sua caderneta, bem conservada deste os tempos em que este soldado esteve na frente africana.