José Vicente Gomes fez parte do Corpo Expedicionário Português (C.E.P) e foi feito prisioneiro de guerra na Batalha de La Lys, a 9 de Abril de 1918. No ano seguinte, regressa ao país e integra no Batalhão nº1 da Guarda Fiscal. 

Já aqui contámos alguns pormenores menos conhecidos relacionados com a riquíssima vida (e memória) do Contra-Almirante Leote do Rego, que nos foram amavelmente relatados por seu neto, Luís Leote. Agora, com a ajuda dele, bem como dos objectos que nos trouxe, das fichas de combatente que obtivemos no Arquivo Histórico Militar, e seguindo o mote de uma fotografia familiar, colectiva, que nos cedeu, vamos recordar os dois filhos do Contra-Almirante, porque enquanto este ficava em Portugal, cumprindo o seu dever, ambos seguiram para França, para combater pela pátria da Igualdade, Liberdade e Fraternidade.

Francisco José Baltasar partiu com o irmão de Beja para França, para combater na Primeira Guerra. As poucas memórias que o neto José Baltasar Aurélio guarda dele são importantes por nos darem conta de diferentes momentos que compunham a vida de um soldado nas trincheiras. A participação na batalha de La Lys fá-lo-ia ver os ingleses com maus olhos.

A curta guerra de Augusto Pires

O jovem Augusto Pires partiu para a guerra em França em Novembro de 1917. Em Janeiro de 1918, era colocado no Regimento de Infantaria 17, duramente atacado na batalha de La Lys. Na fuga a um ataque de gás, retirou a máscara, gesto que se revelaria fatal.

José Sepúlveda fez chegar até nós a sua homenagem ao avô da esposa, Amy Dine. Com um claro gosto pela investigação histórica e genealógica da sua família, José Sepúlveda conta-nos agora a história do médico Carlos Cipriano Ghira Dine, que esteve na Frente Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial.