Decorria o ano de 1918, e concorrendo para a Presidência da República, Sidónio Pais abandona o local onde exerceu o seu direito de voto, em Belém.

As grandes figuras públicas possuem uma história que reflecte exactamente a vertente pública que possuem ou possuiram, algures no passado. Contudo, os pormenores pessoais, íntimos, encontram-se frequentemente no domínio da esfera familiar. O Contra - Almirante Leote do Rego foi, sem sombra de dúvida, umas das personagens mais influentes dos primórdios da Republica, e conhecida figura na Lisboa e no Portugal da Grande Guerra. Contudo, o que aqui se espelha não é essa parte da história mais conhecida. Seu neto trás até nós os pormenores mais desconhecidos de uma vida que ficou amplamente marcada pelo percurso português durante o conflito e que, por causa deste e das suas escolhas, assim como os desígnios portugueses que elegeram Sidónio Pais, foi obrigado ao exílio e à sua sobrevivência no mesmo... Este é um vislumbre do seu lado mais pessoal, que nos trás Luis Leote, neto do Contra-Almirante Leote do Rego.

João do Canto e Castro Silva Antunes era contra-almirante quando ocupou funções como Secretário de Estado da Marinha, durante o sidonismo. Mais tarde seria eleito Presidente da República.

No primeiro dia do ano, por ocasião das cerimónias de entrada em 1917, lideradas pelo Presidente da República, Bernardino Machado, a presença do General Narnardiston e do Ministro da França nas cerimónias de Estado.