Filho de Feliciano Alves Pedrosa e de Maria do Rosário Vidal Pedrosa. Nasceu em Lisboa a 28 de Setembro de 1862. A 26 de Agosto de 1878 foi incorporado como voluntário no Regimento de Artilharia n.º 1. Ingressou na Escola do Exército onde concluiu o curso da Arma de Infantaria e foi promovido a alferes a 11 de Julho de 1888. Nesta mesma data foi colocado no Regimento de Infantaria n.º 11 e a 9 de Maio de 1895 passou a tenente. Em Setembro de 1899 foi colocado no Estado-maior de Infantaria de onde em Dezembro do ano seguinte transitou para o Distrito de Recrutamento e Reserva n.º 20. A 26 de Janeiro de 1901 regressou ao Estado-maior de Infantaria assumindo as funções de ajudante-de-campo do comandante da 7º Brigada de Infantaria. Em Outubro foi promovido a capitão e continuou com as mesmas funções junto do comandante da 5º Divisão Militar e a 18 de Setembro junto do comandante da 3ª Divisão Militar. Exonerado a seu pedido, foi colocado no Regimento de Infantaria n.º 11 e assumiu o cargo de diretor interino da Escola Regimental. A 28 de Setembro de 1911 foi promovido a major e transferido para o Regimento de Infantaria n.º 28. Deste passaria pelo Regimento de Infantaria n.º 11 (1912) e Regimento de Infantaria n.º 2 (1913). De 14 de Setembro de 1913 e 5 de Setembro de 1914 desempenhou funções de promotor de justiça no Tribunal de Guerra da 1ª Divisão do Exército. Em Fevereiro de 1915 foi promovido a tenente-coronel e passou ao 7º Grupo de Metralhadoras. A 6 de Fevereiro de 1917 foi promovido a coronel no Regimento de Infantaria n.º 1. Nomeado para fazer parte do Corpo Expedicionário Português a 27 de Maio de 1917, embarcou em Lisboa com destino a França onde a 3 de Junho assumiu o comando da 6º Brigada de Infantaria. Em Março do ano seguinte foi louvado pela sua coragem e determinação em situação de combate, quando comandou a operação de evacuação dos feridos e remoção dos mortos do campo de batalha durante os bombardeamentos de Levantie. Na Batalha de La Lys, ocorrida a 18 de Abril de 1918, foi feito prisioneiro e juntamente com outros oficiais portugueses foi colocado na fortaleza francesa da cidade de Lille em poder dos alemães e desta foi evacuado de comboio para o campo de trânsito de prisioneiros de guerra na proximidade de Rasttat no Grão-Ducado de Baden (estado histórico no sudoeste da Alemanha). Foi libertado no início do mês de Janeiro de 1919, chegando a Lisboa no dia 18. Neste mesmo ano foi nomeado Promotor de Justiça no Tribunal Militar Especial de Lisboa. Em 1920, por Decreto de 22 de Julho foi nomeado Ministro do Interior e a 14 de Setembro Ministro Interino da Instrução Pública, cargo que exerceu em acumulação com o de Ministro do Interior até 21 de Outubro do mesmo ano. Por Decreto de 20 de Novembro foi exonerado das anteriores funções para assumir o comando interino da 7ª Divisão do Exército. A 30 de Julho de 1921 assumiu a presidência da comissão responsável por escolher o melhor local no Mosteiro de Santa Maria da Vitória (Batalha) onde deveriam ser depositados os restos mortais dos Soldados Desconhecidos. A 25 de Agosto de 1922 foi promovido a general por distinção e assumiu o comando da 6ª Divisão. A partir de 26 de Julho de 1924 regressou ao comando da 7ª Divisão. A 5 de Junho de 1926 assumiu o cargo de Ministro da Agricultura, função que exerceu até Abril de 1928, passando no mês seguinte a comandar a 3ª Região Militar. A 30 de Setembro de 1929 passou à situação de reserva e no ano seguinte foi eleito vogal da Comissão Central da Cruz Vermelha para o triénio de 1930-1932. Pela sua ação na campanha da França foi condecorado com a Cruz de Guerra de 2ª Classe e com a Cruz de Guerra com Palma pelo governo francês. Morreu em Lisboa a 3 de Julho de 1937.