Formou-se em Matemática pela Universidade de Coimbra e ingressou na Escola do Exército. Depois de ter prestado serviço na Índia e em Macau, foi nomeado governador-geral de Angola, cargo que ocupou entre 1 de Junho de 1912 e 4 de Fevereiro de 1915. Chefiou, em diversas ocasiões, o Ministério da Guerra, tendo sido o responsável pelo chamado “milagre de Tancos”. De forma interina ocupou a presidência do Ministério (7 a 25 de Outubro de 1917). Durante o Sidonismo foi forçado a exilar-se em Londres. Regressado a Portugal, foi delegado à Conferência de Paris e em 1920 seguiu novamente para Angola na qualidade de alto comissário, mantendo-se nessa função até 1924. Após o 28 de Maio de 1926 foi exonerado do cargo de embaixador em Londres e iniciou, então, uma activa participação na luta contra a ditadura militar e o Estado Novo, tendo, mesmo, sido candidato da oposição à Presidência da República em 1949.