Portugal 1914-1918

Primeiro incidente de fronteira entre forças alemãs e portuguesas, com um ataque alemão ao posto português de Maziúa, no Rovuma, Moçambique.

O Ministro da Guerra, Norton de Matos, é autorizado a convocar, total ou parcialmente, para preparação militar, as classes de licenciados que julgar conveniente.

Criação provisória, no Ministério da Guerra, de uma repartição destinada exclusivamente a tratar de todos os assuntos que se relacionem com o serviço de requisições militares, ficando directamente subordinada ao respectivo Ministro.

Revolta de Tomar, dirigida por Machado Santos, contrária contra o Governo de União Sagrada e ao embarque de tropas para França.

Combate de Naulila, em Angola.

É criado o Ministério do Trabalho e Previdência Social, poucos dias após a declaração de guerra da Alemanha a Portugal.

Devido às revoltas que tinham lugar em Lisboa, é declarado o estado de sítio na cidade e concelhos limítrofes, com suspensão total das garantias constitucionais.

Tem lugar, pela primeira vez, o ataque de um submarino alemão a território nacional com o bombardeamento do Funchal. S. Vicente, em Cabo Verde e Ponta Delgada, nos Açores, serão também atacados nesse ano, bem como em 1917.

Celebração da Festa da Paz, com a plantação da Oliveira da Paz em Portalegre.

Início da reorganização do Corpo Expedicionário Português, com as tropas que sobreviveram a La Lys, de modo a assegurar a continuação da participação portuguesa na frente europeia.