Maria Anália Rosário Gomes veio aos Dias da Memória falar de Francisco Lopes Parreira, combatente na Primeira Guerra Mundial. Tendo descoberto esta iniciativa através do seu filho, dirigiu-se à Assembleia da República para evocar o avô materno, do qual se recorda desde tenra idade, não só pelo afecto que lhe tinha, mas igualmente pelas histórias que ele contava. Decidida a que não caísse no esquecimento, trouxe até ao nosso projecto uma cópia do seu cartão de sócio da Liga dos Combatentes, obtido através do núcleo da Liga em Santarém, pois não possui o seu original. Mas ainda tem esperança de encontrá-lo. E, vindo até nós, permitiu-nos assim que registássemos as suas memórias, que se mesclam com as pertencentes a Francisco, bem como com a própria memória colectiva que Portugal ainda tem da Grande Guerra.

Um estaminet

Dois soldados saem de um dos locais de sociabilidade mais referidos por todos os soldados portugueses, situado nas linhas da retaguarda: o Estaminet.

Na frente de batalha os soldados do Corpo Expedicionário Português também gostavam dos festejos tradicionalmente portugueses. Nesta imagem vemos alguns soldados improvisarem uma festa de S. João.