A primeira sessão do ciclo de debates sobre História ao Fim do Dia ocorrerá já amanhã, dia 25 de Fevereiro na Amadora, na Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, às 18h30, com Ana Paula Pires e «Portugal e a Grande Guerra: Contextualização». A entrada é livre.   

O Laboratório de História do IHC—FCSH, em parceria com a Biblioteca Escolar Pedro Nunes (Escola Secundária Pedro Nunes, em Lisboa), dá início a um novo ciclo de palestras, dedicado a temáticas diversas da história contemporânea portuguesa. A primeira ocorrerá já no dia 10 de Março com Diogo Ferreira, e intitulada «Setubal e a Grande Guerra (1914 - 1918). A entrada é livre.

O Centenário da Primeira Guerra Mundial e da presença portuguesa neste conflito continua a ser um tópico quente, principalmente agora que nos aproximamos da data em que perfazem 100 anos da entrada oficial de Portugal no conflito. Razões que leverão Sérgio Neto a proferir uma palestra para os alunos da Escola Secundária José Falcão em Coimbra. Porque a juventude portuguesa necessita compreender melhor o passado para entender o seu presente e moldar o futuro. 

Ana Guerreiro, bisneta do emblemático e heróico comandante do Augusto Castilho, José Botelho de Carvalho Araíjo, apresenta-nos a «Associação Comandante Carvalho Araújo» e diz-nos como é ser bisneta dessa grande personagem da história contemporânea portuguesa, hoje tão esquecida, mencionando igualmente alguns desafios e objectivos desta nova associação, a qual será apresentada em Oeiras, no dia 18 de Maio de 2016, conjuntamente com o respectivo site institucional.

O Município de Vila Franca de Xira, através do Museu Municipal, desenvolveu um Programa Evocativo do Centenário da Grande Guerra, que visa ir além do enquadramento nacional deste acontecimento, focalizando-se em particular nos combatentes do seu concelho. Veja aqui o vídeo e adira a mais uma iniciativa de evocação da Primeira Guerra Mundial em Portugal. 

Enquanto viviamos em guerra, Portugal veria nascer um movimento que marcaria o seu tempo, e que faz agora 100 anos. A mostra «No Centenário da Cruzada das Mulheres Portuguesas», patente na Biblioteca Nacional de Portugal de 28 de Janeiro a 30 de Abril, recorda-nos exactamente o papel da Cruzada das Mulheres Portuguesas durante a guerra, bem como o seu futuro depois de finda a conflagração.  

No âmbito da evocação do centenário da Grande Guerra, a professora Cristina Barcoso Lourenço solicitou aos seus alunos do 9º ano, turma D, que procedessem a uma pesquisa sobre a vida dos soldados nas trincheiras, na frente ocidental, e escrevessem um postal ou carta a um familiar ou amigo. O resultado pode agora ser visto por outros alunos, professoras, pais e por todos os que querem saber um pouco mais acerca da Grande Guerra, bem como a forma como os nossos jovens observam esta época e a apre(e)ndem.  

A partir de 21 de Janeiro de 2016 a Biblioteca Nacional de Portugal apresentará a mostra «Os Intelectuais Portugueses e a Guerra 1914 - 1918». Com inauguração marcada para as 18 horas, estra mostra possui um catálogo que apresenta diversos textos, de vários especialistas, entre eles investigadores como Luís Trindade, Maria Fernanda Rollo, Ana Paula Pires ou Carla Baptista. Luís Augusto Costa Dias, seu comissário, partilha connosco o que foi a experiência de falar nestes intelectuais e nesta época da historiografia contemporânea portuguesa.

É bem verdade que imagem escolhida para cartaz data de 1936, e nos remete para os Jogos Olímpicos em Berlim, evocando mais a 2ª Guerra Mundial do que o primeiro conflito, vivido alguns anos antes. Contudo, o Congresso Internacional "O Movimento Olímpico e as Guerras. Olimpismo, Propaganda, Boicotes e Terrorismo" não esqueceu os 100 anos da Grande Guerra. O seu Call for Papers apela para o conhecimento do impacto de todas as guerras no olimpismo, incluso o da Grande Conflagração. O site Portugal 1914 parabeniza a organização e apela à participação.   

Chamada às comunicações para o Congresso Internacional "As Mulheres e as Guerras no Mundo Contemporâneo", que pode contemplar temáticas diversas, incluindo as que se encontrem relacionadas com a Grande Guerra e a sua cronologia, agora mundialmente evocada. O call for papers encontra-se aberto até 15 de Junho de 2016. 

  Legenda: Um iate em Vila Nova de Milfontes. Presume-se que é o Gomizianes ou o Estrela de Odemira. Cedência da fotografia cortesia de António Martins Quaresma.  

Encontra-se aberto o Call for Papers and Participation para o Congresso Internacional «Experiences of the Great War in Africa», que ocorrerá nos dias 3 e 4 de Maio de 2016 em Londres, nos National Archives. Saiba como concorrer consultando a nossa notícia.    

Já se encontra disponível o programa da Conferência Internacional Saúde e a Grande Guerra, que ocorrerá nos dias 16 e 17 de Dezembro no ID da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas em Lisboa. As inscrições estão igualmente abertas. Para mais informações consulte a notícia ou o site wordpress.   

Na Marinha Grande, o Agrupamento de Escolas Marinha Grande Poente continua as suas actividades de evocação da Grande Guerra e da participação portuguesa no conflito, fomentando a criação de trabalhos pelos seus alunos. E, desta vez, o resultado final foi um filme, dedicado à memória de Anibal Milhais, conhecido de todos como «O Soldado Milhões».    

Evoca-se hoje o 97º Aniversário do Armistício e da sua assinatura, a 11 de Novembro de 1918. Em Portugal, nação envolvida nesta conflagração em dois teatros de operações, africano e francês, a notícia também fez furor e trouxe as gentes para a rua. O jornal "A Capital" evocava assim o final do maior conflito bélico visto até então. E a esperança num futuro melhor era, há 97 anos, o sentimento do dia. 

Dia 13 de Novembro de 2015 inaugura no Museu Municipal da Póvoa do Varzim a exposição dedicada à presença local na Grande Guerra, bem como aos impactos deste conflito na Póvoa do Varzim. A mesma será ainda acompanhada de um ciclo de conferências cujo programa aqui apresentamos. A não perder.  

A comunicade estudantil portuguesa continua a descobrir a Grande Guerra e a presença portuguesa no conflito. A descoberta faz-se dentro das salas de aula mas também através de palestras, workshops e conferências, como a que foi efectuada no Agrupamento de Escolas de Montenegro (Faro) pelo Sargento-chefe Luciano do Nascimento Viegas Chagas.